TODO MUNDO ERRA...

Todo mundo erra...
Erramos enquanto dormimos nos atos dos nossos sonhos.
Erramos quando acordamos pela manha, ao nos lembrarmos das nossas ações e das ações erradas daqueles do nosso convívio.
Erramos por não esquecermos o mal que nos fazem e não retribuímos com o bem que já nos fizeram um dia.
Muitas pessoas já nos fizeram o bem, mas só guardamos o mal que nos fazem.
Erramos muito por vivermos nos lembrando dos desacertos do passado.
O passado sempre está lá atrás nos dando adeus, contudo insistimos em continuar olhando por sobre nossos ombros.
Por que sempre erramos em nos apegar às coisas do passado nos esquecendo que o futuro está à nossa frente gritando pelo nosso nome!?
Será que apegar-se aos erros do passado é um meio de nos flagelarmos como uma forma de remissão!? Se tal for assim, então a vida e aquele que a instituiu torna-se injusto em seus atos de soberania e criação.
Todos nós erramos... Erramos quando nos calamos e não pedimos perdão. E o que é pior, sabe que o outro entende que, o fato de não pedirmos perdão por vezes é uma forma de estarmos nos vingando.
Erramos quando permitimos que o orgulho nos embriague ao ponto de não reconhecermos que somos culpados como o outro também o é.
Erramos porque não balanceamos os erros com os acertos, superestimando os erros em detrimento da incondicionalidade do amor.
Erramos porque não dizemos “eu te amo pelo que você é, portanto, supero os erros que você comete”.
O mundo torna-se mais difícil a cada dia porque sempre estamos descobrindo erros, delitos, pecados, fraudes e outros inúmeros e horrorosos males em outros seres humanos. Então com estas descobertas nos reclusamos, nos armamos e buscamos mais e mais meios de nos defendermos como uma leoa enfurecida e pronta para matar em defesa de seus filhotes e de seu campo de domínio.
Será que o mundo não seria melhor ou, a vida não seria melhor se ao longo dos anos buscássemos descobrir os erros, os males, pecados e delitos em nós mesmos e, com tais descobertas entrássemos em um estado de tratamento intensivo ou extensivo até acharmos a cura!? Entretanto é duro demais entrarmos em um estado de introspecção para vasculharmos os recôncavos da nossa alma em busca de erros e desacertos. Tal busca é dura e dolorosa e nos remete a um sentimento melancólico-dramático da dor de um calabrote a cada descoberta de falhas em nosso eu.
O mundo não seria melhor ou, a vida não seria mais fácil se ao fizermos tais descobertas moldássemos a moral, a censura, a cultura e as próprias leis para reprimir e punir as nossas nojentas e repugnantes mazelas!? Porem, ao invés disso muitos impetram as leis e instituem as normas para abafar e acobertar os seus piores erros. Nos hipocrisamos (expressão citada pelo autor-hipérbole) a cada momento que vivemos como sociais cristãos ou não.
O engraçado disso tudo é que quando cansamos de viver errando, fazemos um concerto com Deus e nos tornamos crentes em Jesus Cristo.
A partir daí ao invés de pararmos de errar, ou pelo menos pensamos que iremos parar e, então, continuamos a errar mais do que quando não conhecíamos o Evangelho e a Cristo Jesus.

É... Todo mundo erra... Porem você já parou para pensar um pouco que “o crente erra muito mais do que todo mundo...”


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